Há 2 anos e meio atrás, por esta altura, já te tinha nos meus braços e devia estar a beijar-te as mãos.
Lembro-me que foi uma das coisas que mais me impressionaram, as tuas mãos.
Tão roxinhas, pequeninas e moles. As cartliagens dos dedos sentiam-se como inexistentes e trazias tantas peles a cobri-los!
Descobrimos logo que tinhas a cabeça do dedo mindinho ligeiramente torto e achamos piada. :-) :-)
Dava-te beijinhos nas mãos pois achava que assim conseguiria activar a circulação e aquecer-tas, apesar de dizerem que era normal nasceres com elas assim.
Um ser tão frágil, à minha responsabilidade, alterou por completo a ideia que tinha do «serei capaz» e despertou em mim o instinto animal mais puro, o da maternidade.
Hoje, já não consigo imaginar a minha vida sem ti, perdeu sentido esse pensamento.
Quando penso, parece que sempre estiveste comigo.
(capaz de parecer algo confusa esta ideia, mas se lida por uma mãe, será entendida na perfeição).
Gostava de te dedicar uns versos, mas hoje, não me sinto nada inspirada.
(não sei se é da chuva, se da altura do mês)
Brincadeira, beijos e carinhos vou dar-te muitos.
Velinhas para apagar também vais ter direito.
Rebuçados, chupas, gomas e gelados (como gostas de enumerar), nem preciso oferecer-tos, vais exigir-mos :-)
Adoro-te minha filha, hoje e sempre.
Há 2 semanas