26 de novembro de 2009

E agora?

Explico à miúda, sedenta de informação e cheia de interrogações, que no Natal se comemora o nascimento de Jesus Cristo ou que o Natal é uma forma de consumismo, e convívio de pessoas que às vezes só se vêem uma vez por ano?
(os outros valores já eu lhos ensino todos os dias!).

Eu até gosto do Natal, mas...

Chateia-me ter que fazer e comprar presentes para quase 30 pessoas.
Chateia-me o corre corre e o consumismo da época.
Chateia-me o ter que mandar postais de Natal a quem mos envia a mim.
Chateia-me o ter que aturar o meu pai todos os anos a queixar-se do dinheiro que gasta.
Chateia-me toda a parte formal e social.

Viva a internet!

Acabei de comprar 15 dos 29 presentes que tenho na lista!
Este ano a criançada vai toda corrida a livros....e a bem dizer, não vão nada mal servidos!
Se calhar até acabei por gastar 5 ou 10 euros a mais do que se tivesse ido a 1001 lojas diferentes para fazer a escolha, mas assim vale a pena, já estão!

23 de novembro de 2009

Sem título

Meu querido blogue, acho que vou passar a chamar-te - muro das lamentações - senão vejamos, ando sempre enjoada, entupida de azia, como um iogurte e passadas 3 horas ainda arroto como se um elefante tivesse comido, tenho comichões nas mamas, picadelas também, sono, mau humor, sinto-me feia(as mamas já explodem e a cintura começa a desaparecer), cara amarelo-esverdeada, desmotivada para trabalhar, desmotivada para amar (se é que me faço entender, que o homem já anda a subir paredes!), e ainda só lá vão 8 semanas!!!!!!!!!!!
Por isso meu querido, desculpa, mas nos próximos tempos vou precisar de ti para exorcizar todas estas maleitas que a maravilhosa da maternidade já me tinha feito esquecer, a bem da propagação da espécie.
E agora, perdão, vou ali num instantinho arrotar à casa de banho, não trabalhasse eu num maravilhoso open-space!

20 de novembro de 2009

Ando cansada...

Desde que a mudamos para uma cama maior que todas as noites é o mesmo filme.
Aí pela uma da manhã sinto um bater leve na minha cabeça e é ela a pedir para entrar para o meio. Se no início nem me importava, agora já não aguento mais, ela dá-me pontapés nas costas, puxa-me os cabelos, agarra-se a mim e deixa um fosso entre o seu corpo e o do pai. Sobram-me uns míseros 25cm de cama, que aliados às insónias e sono leve com que tenho andado, me deixam de rastos durante todo o dia seguinte. Levamo-la a meio da noite de volta para a cama dela, se acorda deitamo-nos com ela, fugimos quando volta a adormecer e passada uma hora ou meia lá está ela outra vez.
Já conversamos, já prometemos presentes, já explicamos, já proibimos (coitados dos vizinhos que devem ter acordado naquela noite às 5 da manhã), e nada resulta.
Não sei mais o que fazer, já disse que ando cansada?

(alguma mãe por aí com uma dica fenomenal?)

Tenho andado a leste e sem vontade de escrever,

Convenço-me a cada dia que passa, que o meu estado de espírito é inversamente proporcional à vontade de escrever.
Se ando mais em baixo, a vontade de desabafar incita-me à escrita, caso contrário, torno-me uma molengona de primeira, tudo o que vou a escrever na altura me parece babuseira e opto por ficar assim caladinha.
Ora «portantios», denota-se que não ando muito bem. Ao mesmo tempo, estou feliz. (já disse aqui que sou bipolar?!)
Pouco planeada mas desejada, estou novamente grávida.
E agora, tal como da primeira vez, o misto de emoções é tão grande que há momentos em que só me apetece sorrir mas também há outros (maioritariamente estes!) em que só me apetece chorar.
Ando muito ansiosa, nervosa e de mau-humor. Para ajudar à festa, os enjoos chegaram em força, e a porra da azia também (estou com 8 semanas de gravidez e quase tudo o que como, excepto maçãs, me provoca azia. Se for como quando foi da T, vou andar 9 meses com azia, logo eu, que só sofro dessa p.... de maleita na gravidez!).
E então, tcharam...já me tinha esquecido do quanto não gosto deste meu estado!
(meninas que dizem que adoram estar grávidas, que são os melhores meses da vossa vida, vocês são doidas).
A mana está «feliz de contente», conta a toda a gente a novidade, pergunta-me se o bébé está bem, o que está ele a comer quando nós próprios estamos na mesa a comer, diz que o cão é dela, da mãe, do pai e do bébé (já o inclui no seio familiar :-)), linda esta minha filha. A luta pela larga da chucha é que está cada vez pior, ela é viciadíssima na dita e mesmo cheirando mal da boca ao acordar por não a largar nunca durante a noite, não consegue ganhar vontade para a deixar de vez.
O pai também está feliz, apesar que desta vez a euforia não é tão grande, ele reservado como só ele de transparência de emoções e sentimentos tem-se fechado um pouco, mas eu sei que está feliz.
Sinceramente não sei se esta foi a melhor altura para decidir ter outro filho, mas como diz o provérbio «quem pensa não tem filhos» e acho que foi mais ou menos isso isso que aconteceu, não pensamos.
É ainda muito pouco tempo, vamos com calma.
E esperar que todas estas alterações hormonais comecem a acalmar e me deixem assim a modos que, ficar um pouquinho mais animada.