30 de abril de 2009

Esta gente anda louca, mesmo!

Clube das virgens, ou será melhor dizer, clube das encalhadas ou clube das lésbicas não assumidas?
E aprender a escrever um bocadinho melhor, não?

O meu tipo de homem

Pois após algumas conversas e algumas constatações por parte de outros, eu própria, e depois de ter gasto, vá lá, aì uma hora a pensar no assunto, não consigo definir qual o meu «tipo de homem».
E enquanto vou escrevendo isto, e as ideias vão surgindo, a incógnita quanto à resposta é cada vez maior.
Outro dia, dizia um amigo meu, «tu gostas é de homens com ar sério» (baseado talvez no facto de eu dizer que acho giro o scofield, pois diz o meu amigo que nunca viu o gajo a rir-se!) enquanto o meu-mais-que-tudo atirava «ela gosta daqueles com cabelinho à foda-se» (e aqui percebe-se bem a boca foleira, mas adiante!).
Não gosto deles muito altos, é certo, sinto-me pequenina, pigmeu, mas isso acho que nenhuma mulher da minha altura gosta, por mais queridinha-indefesa-coitadinha que seja, apesar de que há gostos para tudo, e quem sou eu para generalizar.
Carecas também não. Eles que me desculpem mas se é careca, amigo, perde logo interesse.
Morenos de revista, de olhão verde, todo musculado, podem também ficar com todos.
Loirinhos bonitinhos, já me chegou o João Pedro do tempo do colégio, o meu primeiro namoro precoce, tinha eu 4 anos e que durou até aos 7 quando mudamos de escola. Recordando...já nessa altura me lembro de fazer 7 anos e convidar os novos amiguinhos e eles se sentirem deslocados porque eu só queria brincar com o Joãozinho (xi, que tótó que eu era! mas também não me lembro de brincadeiras de namorados, andávamos de bicicleta, brincávamos na rua, eu achava-o giro e córavamos sempre que nos encontrávamos).
Grande tara que eu tinha e desgosto devo ter apanhado, pois após o Joãozinho, nunca mais gostei de loiros. Minto, lembrei agora uma paixão fugaz, mas que também durou muito pouco.
Gordinhos, são muito lindos e simpáticos como amigos.
(Eu sei querido que a balança te tem assustado nos últimos tempos, mas para mim serás sempre magrinho, tal como te conheci. Tens umas pernocas e rabo lindos. Toca a andar mais a pé, a fazer uns abdominaisitos e a não ser tão adepto do sentoku, que num instantinho chegas lá outra vez.)
Porcos, ou assim digamos, com ar aporcalhado, cabelo oleoso e tais, podeis ter um ar muito interessante mas se chego mais perto e me apercebo disso, rrrrr, perdeis logo todo o interesse inicial que possais ter provocado.
Outra tara, são os óculos. É muito, mesmo muito dificil, para não dizer quase impossível, sentir algum tipo de atracção por um homem com óculos. Não me perguntem porquê porque também não sei!
Brincos e bonés, nojo!
Metrossexuais afeminados, com depilação marcada e ginásio diário, têm lá as meninas do ginásio e façam bom proveito, sempre dá para ter um motivo de conversa.
E realmente, risco, risco, risco e definições, nada.
Gosto principalmente de um olhar maroto. De homens gentis, humildes e com sentido de humor. Mas também não acho piada nenhuma aqueles que se riem muito, prefiro os caladinhos.
Definir um tipo, não consigo.
Magros, sérios e de olhar maroto é só o que posso encontrar de ponto comum naqueles para quem volto a olhar segunda vez.
Mas é difícil isso acontecer, confesso até, que hoje em dia é muito mais fácil encontrar mulheres interessantes do que homens.
E tenho dito (tal como o vizinho saquinhas tanto gosta de dizer).

(acho que quando ele ler isto vou levar com a colher de pau)

29 de abril de 2009

Diz no Publico de hoje

«Vem aí uma pandemia de gripe»
Mas é da suína ou da outra?

E já que estamos numa de desabafos

Convido o Dr. Eduardo Sá a vir passar uns dias cá a casa.
Comidinha da melhor, cama e roupa lavadinhas também se arranjam, e principalmente, o melhor caso de estudo a que alguma vez possa ter acesso.
Se estiver interessado é só mandar mailsinho a fazer a marcação.

Ai que inveja!


Como eu gostava de ser como a mãe do Ruca.
Sério, mesmo. Nunca berra, está sempre pronta para a brincadeira e não se chateia nada que o fofinho entorne a caneca da água, parta os ovos, espalhe a comida pela casa...asneiras, nã! São acidentes.
E o ruquinha tão lindo, sempre pronto a ajudar, nunca faz birras nem esperneia nem responde torto.
Porque é que a minha casa não é como a do Ruca?

Nunca é demais recordar



Acompanharam a minha pré adolescência e marcaram a dita, nas maluqueiras das festas na garagem, nos primeiros slows e «bate o pé». E acho que me acompanharão para sempre, no gosto, no sorriso e nas letras que se soltam lá bem do cantinho e saem fluentemente na voz, sempre que os ouço.

24 de abril de 2009

Síndrome de fim de semana

À sexta-feira sinto-me sempre assim, como que em estágio para o fim de semana, vou adiando aquele assunto, aquele telefonema, aquela contagem, aquele e-mail...e de repente já são quase horas do toque para a saída (sim, porque aqui é como nas fábricas) e eu não fiz nada, ou melhor, quase nada, ou melhor ainda, fingi que fiz um bocadinho mas não fiz literalmente nada.
Matei saudades da blogoesfera e ardem-me os olhos de tanto olhar para o computador. Isto para não falar no rabo que além de quente e quadrado já está cansado de tanto descansar.
Bom fim de semana, já falta pouco!

3 de abril de 2009

Ele não merecia isto...


A 26 de Janeiro enviou-me um e-mail cheio de coragem e vontade de viver, onde escrevia no final .
«...Quando esta “Volta” chegar ao fim, certamente contarei mais pormenores, e com a vontade que ando, vou dizer-vos bem alto: Vou Vencer !»
Das pessoas mais simpáticas, amigas, trabalhadoras e bem dispostas que alguma vez poderei conhecer.
E ontem, partiu...

Só tenho vontade de amarrar a cara e ficar triste, mas sei que não é nada disso que ele quer. Por isso meu amigo, vou festejar a vida e lembrar-me de ti e da tua força, sempre, e principalmente quando estiver a perder tempo com futilidades e entraves.

E quero acreditar que vais a caminho de algo muito melhor do que o sofrimento dos últimos tempos!
Boa viagem...