30 de março de 2009

À segunda-feira fico assim!


Detesto, odeio, abomino.
É o despertador, o mau estar corporal, a consciência de que ainda falta a terça, a quarta, a quinta e a sexta, as birras da miúda a triplicar (sim, porque também ela detesta a 2ª), a má disposição entre as partes...enfim, meu rico fim de semana, chega depressa.
E as férias, ainda demoram muito? Para essas quase me apetece fazer um daqueles calendariosinhos onde se vão riscando os dias!

27 de março de 2009

Fantasmas

Esta noite sonhei que a tínhamos encontrado numa saída nocturna.
Chegamos a um bar, subimos umas escadas muito estreitinhas e ela lá estava bem no cimo, sozinha. Pequenina, loira, de óculos, um generoso decote e lábios pintados de vermelho. Cumprimentaste-a mas eu não, limitei-me a encostar-me ao teu braço e a ali ficar enquanto trocavam umas palavras. Olhamo-nos nos olhos e ela desceu as escadas. Disseste-me então que teria ficado triste e foste atrás dela. Logo de seguida (não sei quanto tempo demoraste) estávamos só os dois, no mesmo sítio e bebíamos de um copo, segurado entre as mãos, ríamos e falávamos, não me lembro de quê. E o bar era só aquilo, aquele quadradinho no cimo das escadas, donde não me lembro de mais ninguém, só de barulho de vozes e música de fundo. Passado muito tempo, já com a sensação de que estávamos a vir embora, ela volta a aparecer, sorri para mim e foi então que acordei.

Hoje está a custar muito...


Será impressão de recém-chegada a não fumadora ou toda a gente há minha volta fuma, menos eu?
É que realmente é com essa impressão que ando...só vejo gente a fumar, seja a andar na rua, sentados ao volante dos carros, parados à porta dos prédios e cafés, enfim, em todo o lado vejo uma mão a segurar um cigarro.
E eu hoje estou com uma vontade de acender um....
Fico-me, para já, pelo inspirar intenso, sempre que lhe sinto o cheiro.

7 de março de 2009

Home sweet Home

Isto de se estar enfiada em casa tem muito que se lhe diga. Ora aproveitamos para pôr a televisão em dia, que diga-se de passagem além do cravo e da rosa pouco mais tem que se aproveite (anteontem fiquei de boca aberta, a sério mesmo, não estou a exagerar, com as criaturinhas que habitavam as tardes da Júlia. Até tive que me beliscar pois pensei que era mais um dos meus sonhos milaborantes).Depois há a internet que me rouba aí uma horita porque também não ando com muita paciência. As descompusturas à empregada, que se aproveita (ou melhor tenta aproveitar porque mal abandone esta minha estadia à frente do quartel general tudo voltará a ser como dantes) para pôr na linha - em 2 anos o candeeeiro da cozinha nunca tinha sido limpo porque simplesmente «nunca me deu para isso». As arrumações e promessas de que para a semana é que é! Os livros, os imensos livros que habitam as prateleiras, que me chamam mas que eu finjo não ouvir, porque não sei se já disse mas acho que sim, ando sem paciência. O lavar de roupa suja. O descanso merecido, acompanhado de sonhos e pesadelos de quinta dimensão, que é coisa que mais espécie me faz, porque são ás dezenas e seguidos uns de outros e cada um mais esquisito que outro. E a vontade do cigarro a fervilhar em cada passa, que julgava ser fácil de esquecer depois de 4 ou 5 dias sem fumar (otária!). E o estar sozinha que é muito bom mas que nestas alturas doentias não sabe tão bem. E um ou outro cozinhado mais apurado que já não ousávamos fazer desde sei lá quando. Mas também há os dias como os de hoje que se inventa qualquer coisa, porque não há paciência (sei que já me estou a repetir mas é que não há mesmo paciência). E as brincadeiras e histórias não lidas que ficam. E os cortinados que estavam guardados há mais de meio ano que finalmente já estão no sítio, hã?! (um mais comprido que o outro é certo, mas pelo menos já lá estão. E ficaram bem bonitos). E alguma dejá-vu musical. E a ideia de que para a semana já me sinto melhor e terei mais paciência e mais vontade. Assim espero.

6 de março de 2009

* Afinal era a ficha que estava desligada


Depois de dois ou três telefonemas mais um e-mail daqueles que passados 23 segundos já nos estão a ligar cobertos de desculpas e simpatia, descobre-se que *