9 de dezembro de 2008

HELP

Andará por aí alguém que saiba onde posso adquirir uma boa dose de «aterra e põe os pés no chão», capaz de evidenciar a verdade, mesmo verdade?

O Sol

Finalmente decidiu aparecer...
Mas se havia alguma esperança de que viesse aquecer a minha alma, ela logo se desvaneceu.

5 de dezembro de 2008

Não há quem aguente!

Toca a aproveitar que os papás recebem o subsídio de Natal, para cobrar já o mês de Agosto.
€ 651,00 só para mensalidades, € 40 para bilhetes da festa de Natal (é verdade, paga-se!) e agora ainda me pedem collants e camisola cinzenta para o «número» com educadora e amigos e ainda collants e camisola castanha para o «número» da música.
Sim, porque a criança vai actuar 2 vezes...
E escolhem logo as cores que não temos em stock.

Não sei porque te escondes ou se alguém te pôs de castigo.
Mesmo com nuvens, fazes-me tanta falta, meu querido SOL.
Volta, por favor!

4 de dezembro de 2008

Ainda a propósito do post anterior

Lembrei-me que havia na porta da minha escola primária, uma velhinha, muito velhinha que vendia um chupas e uns rebuçados feitos por ela.
Eram caramelo puro, outros vermelhos que certamente eram comprados, e ainda aqueles cobertos por hóstia fininha que empapava á medida que íamos chupando, até desaparecer e ficar só o caramelo.
Também vendia torrões, chicletes pirata e umas bolitas de açúcar coloridas que provavelmente trazia de Espanha.
Quando estava doente, vinha a irmã, que era mais velhinha ainda e tinha no lugar do nariz um algodão colado, que me fazia imensa impressão e a transfomava nos meus pensamentos numa bruxa de quem eu tinha algum medo - vá-se lá entender as crianças!
Moravam lá no bairro do lado da escola e faziam as guloseimas em casa.
A minha mãezinha quase nunca me deixava comer os ditos. Dizia ela que eram feitos com xixi de gato, que a casa das senhoras era muito porca e os chupas enrolados em cima do xixi dos gatos - vá-se lá entender as mães.
Ás vezes, lá escapava uma moedita e pimba, ia a correr comprar um. Os mais caros, os tais de cobertura de hóstia custavam 2$50 - as coisas de que ainda me lembro.
E nunca me fizeram mal.
Lembro-me tão bem das velhinhas, da sua banca e dos dois sítios onde paravam, ora na esquina da escola, ora em frente junto à paragem do autocarro.
E dos meninos a passar e elas a incentivar: - Não vai um chupa hoje?
E nós a salivar e a abanar com a cabeça que não.
Que saudades desses tempos...

São tão bons...

É que já vou no terceiro e não tenho mais, buááááááááá!
Aquele cola descola nos dentes, o ácido-doce do sumo, a lombinha onde encaixamos a língua, o chupar como se não houvesse amanhã e a pedir baixinho, dura, dura.
Achava que gostava mais dos vermelhos, mas afinal gosto de todos, até vejo estrelinhas se fechar os olhos....
Quando era míuda, só de vez em quando os comia, eram caros e não os havia em todo o lado.
Agora o avô descobriu-os e comprou para a neta. Mas ela não gosta, a mãe agradece. Nem provou, só olhou e disse que não gostava, mas também não vou insistir, como-os eu!
Quero outro rebuçado diamante...

2 de dezembro de 2008

Notícias para quem está longe! *

O cão queimou os tomatinhos!
Com mistura explosiva, detergente industrial e lixívia!
Já lá vão quase 15 dias de curativos e antibióticos, e as melhoras são poucas.
Acorda-me a meio da noite para o levar a fazer xixi e o enrolar na mantinha para aquecer!
Apesar de «enfunilado», come e brinca como sempre, o que me conforta e deixa mais sossegada.
Mas não está a ser fácil, tem sofrido muito!
Aceitam-se biscoitos, pernas de presunto e dentastix para o Natal, ele merece!

* ou perto

Quanto menos trabalho, melhor!

Exceptuando o 25 de Abril, todos os feriados já o são há muitos muitos anos.
Os santos podiam ser renovados ou a igreja decidir «condecorar» mais alguns, que a gente agradecia!
O governo também podia inventar alguma coisa, ou os bancos ou os jornalistas, sei lá!
Queremos feriados fresquinhos, mais, muitos!